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Benjamin Pó | Publicado: 25/03/2025 21:57 Atualizado: 25/03/2025 21:58 |
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Mais um poema extraordinário, como já nos habituou. Uma celebração da solidão enquanto espaço de luta corpo a corpo, cujo adversário somos nós próprios, em busca de dignidade, entre momentos de mágoa, desamparo e aviltamento. E assim se vai aprendendo que os pecados são sempre originais, marcas de um destino que não perdoa àqueles que arriscam penetrar dentro de si mesmos, esses "sítios mortais" que tanto nos atraem e amedrontam. |