Vidrada espreito,
A imitação vazia,
Num infinito incerto,
Avisto algo quase por magia.
Num instante, com um olhar,
Tento trespassar a vidraça,
Encontrar a força que me roubaste,
Ao deixar apenas a carcaça.
Tentaste-me com uma miragem,
Uma cópia desabitada em teu reflexo,
Procurei nela a alma,
Saqueada para o teu corpo frágil e complexo.
Cigarrinha