A flor desabrocha sem perguntas,
O rio corre sem dúvida,
Mas nós — ah, nós —
Carregamos o peso do porquê
E esquecemos de apenas ser.
Talvez a simplicidade
Seja aceitar o instante,
Permitir-se fluir,
Como a brisa que não teme o amanhã.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense