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Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas

 
Para subentender o outro não é preciso dar-lhe ouvidos, nós nos demonstramos em demasia. Vivemos num incessante provisório como se a cada sol ganhássemos características. Que trânsito!
Sabemos nos negar com indiscutível presteza e reclamamos monumentos, bustos concretos que retratem o que não somos, esquecendo que cada estátua tem o pombo que merece.
Nossa fórmula para a elaboração do valor reside não numa postura contida, intransitória, mas num engodo vermelho que treme à menor adrenalina.
Ora, deixemos o coração para o amor real e obstinado! E tranquemos o ego infame num inacessível quartinho de fundos munido de meia-água, meia-comida ( tem tanta inventividade que, estejamos descansados, não morre assim sem cerimonial entre a vulnerabilidade e a onipotência )
Que trânsito!




 
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Amora
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/05/2008 14:50  Atualizado: 17/05/2008 14:50
 Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas
NÃO ENTEDI MUITO BEM O TEMA CENTRA MAS GOSTEI DA INTRODUÇÃO.

MAS IREI LER COM AMSI ATENÇÃO POIS HOJE O SONHO JÁ ESTÁ TOMANDO CONTA DE MIM.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/05/2008 14:52  Atualizado: 17/05/2008 14:52
 Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas p/ Amora
Eu que transito nesse mundo dos sujeitos à beira do patológico, estou impressionada com a sua tradução do quão precária é a condição humana.
"cada estátua tem o pombo que merece".... adorei essa frase.
Quanto ao ego (como diria uma amiga, esse pequeno argentino...) pau nele!
Escreve!!
Demais!!!
Beijo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/05/2008 14:56  Atualizado: 17/05/2008 14:56
 Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas
Olá jovem moça,

você é a sátira personificada, tiro-lhe o chapéu.

não lhe deixo um beijo no coração, nem um beijo de luz, porque não sei do que se trata.


Deixo-lhe apenas um beijo, que você bem merece.

Enviado por Tópico
Carolina
Publicado: 17/05/2008 15:00  Atualizado: 17/05/2008 15:00
Membro de honra
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Mensagens: 3422
 Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas
Gostei desta crónica, Amora!

O coração fica então para o amor
real, não faz falta noutro lugar...

O outro vai para os anexos, bem feito!

Beijinhos

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/05/2008 15:33  Atualizado: 17/05/2008 15:33
 Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas
Um amigo meu meu disse certa vez que dependendo do que fizermos nessa vida, td que iremos virar é pouso de pombos que farão sugeira em nós e cairemos no esquecimento..rsrs, muito ironico isso, mas é a pura verdade. cada um estátua passa a ter o pombo que merece, e as vezes ninguém é designado sequer para limpa-lo, ninguém se lembra.
Qué possamos realmente trancar o ego infame num inacessível quartinho.

Gostei de suas palavras.
espero ter entendido. rsr
parabéns.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/05/2008 16:02  Atualizado: 17/05/2008 16:06
 Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas
Olá Amora,

Na sua primeira frase vc já expõe o ego onipotente e auto suficiente "não é preciso dar-lhe ouvidos", uma frase arrogante eu diria, e depois vc se contradiz e diz que "deixemos o coração para o amor real...", mas que amor é esse que não precisa dar ouvidos a quem precisa falar, desabafar?

Deixo as estátuas para a pobreza de espirito, e os pombos que venham até mim, que eu os alimentarei até os fins dos meus dias, porque seus egos não julgam e são livres para voar.

E discordo qdo vc diz que devemos "trancar o ego", isso é muito fácil, o díficil e mais vitorioso, é enfrentarmos nosso ego, saber que somos humanos e temos defeitos e virtudes, e que cada um sabe onde dói seu calo, cada um tem sua história de vida e não podemos desejar reprimir o ego de ninguém.

Tudo o que te digo, não é teoria não, é vivido em 22 anos de profissão, ouvindo as pessoas contando das suas vidas, desabafando seu ego, limpando seus pensamentos. É muito fácil na teoria, mas na prática, o ego não deve ser trancado, nem disfarçado, nem mascarado, pois estariamos alimentando nos seres humanos a falsidade de ser o que realmente são. Cada um deveria sim, trabalhar seu ego, fazer uma reforma intima, e parar de julgar a vulnerabilidade ou onipotencia do ego de cada poeta.

Gostei de ler seu texto, me animou os ânimos a refletir sobre o que vc mesmo disse: "nos desmonstramos em demasia", mas eu lhe fiz uma exceção, li vc, te dei meus olhos nesse momento.

Boa Sorte! e sucesso sempre!