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Re: Entre a vulnerabilidade e a onipotência o ego dos poetas
Olá Amora,
Na sua primeira frase vc já expõe o ego onipotente e auto suficiente "não é preciso dar-lhe ouvidos", uma frase arrogante eu diria, e depois vc se contradiz e diz que "deixemos o coração para o amor real...", mas que amor é esse que não precisa dar ouvidos a quem precisa falar, desabafar?
Deixo as estátuas para a pobreza de espirito, e os pombos que venham até mim, que eu os alimentarei até os fins dos meus dias, porque seus egos não julgam e são livres para voar.
E discordo qdo vc diz que devemos "trancar o ego", isso é muito fácil, o díficil e mais vitorioso, é enfrentarmos nosso ego, saber que somos humanos e temos defeitos e virtudes, e que cada um sabe onde dói seu calo, cada um tem sua história de vida e não podemos desejar reprimir o ego de ninguém.
Tudo o que te digo, não é teoria não, é vivido em 22 anos de profissão, ouvindo as pessoas contando das suas vidas, desabafando seu ego, limpando seus pensamentos. É muito fácil na teoria, mas na prática, o ego não deve ser trancado, nem disfarçado, nem mascarado, pois estariamos alimentando nos seres humanos a falsidade de ser o que realmente são. Cada um deveria sim, trabalhar seu ego, fazer uma reforma intima, e parar de julgar a vulnerabilidade ou onipotencia do ego de cada poeta.
Gostei de ler seu texto, me animou os ânimos a refletir sobre o que vc mesmo disse: "nos desmonstramos em demasia", mas eu lhe fiz uma exceção, li vc, te dei meus olhos nesse momento.
Boa Sorte! e sucesso sempre!
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