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AS ENTRELINHAS!

 
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Ler nas entrelinhas é se referir ao implícito ou, ao subentendido, sem ser escrito e falado, porém, podendo ser entendido!Se algo assim pode ser lido e entendido, considero que, também, poderá ser... Escrito!

Com estribo nessa definição, vinda de um mero empírico, como é o meu caso, assumo a responsabilidade de, modificando o sentido de, “Ler nas entrelinhas” para, “Escrever nas entrelinhas” à espera de ser lido por alguém.

O nosso planeta está acumulado e saturado de eventos diversificados, todavia, sempre, com alguém modificando os sentidos significativos dos vocábulos, os modificando a seu bel-prazer, para surtirem os efeitos a seu favor.

Em todos os ramos de atividades humanas encontramos os prós e os contras, ora, beneficiando a uns, ora, os prejudicando!

O Homem lúcido e capaz de discernimento imediato tem que estar preparado para ler nas entrelinhas dos fatos, dissecando deles o imprestável e/ou, não aceitável!

Como já me referi em outros textos, Falar é fácil! O difícil é Dizer! Com convicção própria e a coerência entre as duas idéias lhes apresentadas (prós e contras), atuando, mentalmente, em primeiro lugar, sem sofisma algum, dessa forma e, com a explicação preliminar, agora, vou DIZER o que penso a respeito, porém, como o assunto é vastíssimo, apresentarei, apenas, alguns tópicos iniciados com a letra “B”, a saber:

—A Babá, entretendo às nossas crianças e, as protegendo! Para uns, são simples ama-seca, mas, a meu ver nas entrelinhas, é uma segunda mãe!
—Os Brocados e Babados, em tiras e pregas guarnecendo as saias e as cortinas etc. Para a maioria, é embelezamento, para mim, são... Aumento do preço delas!
—O Bacharel, que cola grau apenas para usufruir do seu prestígio, nos deixa antever que Ele é bem menor do que a formação adquirida.
—Os Bairros, são considerados como arrabalde das cidades e, moradas de muitos pobres, quando deveriam ser cultuado cormo um prolongamento válido das cidades, pois, a não serem assim, os nossos braços e pernas não poderiam ser tão necessários (como são) para o nosso tronco ou corpo.
—A Bajulação, considerada, preliminarmente, como uma adulação servil, quando, na totalidade, não é assim! Adulo, comumente, aos meus netinhos, por Eles ainda serem ineficientes pelos caminhos da vida.
—Os Bandeirinhas, chamados de Juiz de linha nos jogos de futebol! Discordo! Pois, Eles não são árbitros oficiais e, sim, auxiliares sem voz ativa, dependendo da aceitação ou, não, do Juiz do jogo.
—Belas-Artes, como exuberante beleza, porém, às vezes, na verdade, não têm nenhuma beleza a nos mostrar.
—Boato, considerado como notícia falsa, mas, no meu entender, devemos procurar o “fio da meada” ou, as entrelinhas, pois, pode ocorrer da notícia não ser fictícia.
—A Benevolência, pode ser o fruto da bondade nos dada como benesse, é preciso estudá-la à procura de interesses escusos.
—O Borralho é um exemplo de que devemos observar a tudo com atenção, para evitarmos o toque nas brasas ardentes, disfarçadas em cinzas a lhe cobrirem a periculosidade.

Vou terminar! O assunto é vasto e não devo abusar dos poucos leitores que tenho, considerando que utilizei, apenas, poucos vocábulos da letra “B”, desconsiderando as dezenas de outras letras e milhares de vocábulos do nosso abecedário.

Resumindo: Nós devemos, sempre, nos aprimorarmos no que vemos, lemos e ouvimos, para extrairmos a essência indefectível, que possa nos ajudar na difícil missão de sobreviver neste mundo, às vezes, caótico!

A seguir, apresento um poema meu correlato ao assunto:

A nossa honra é como giz
Ao qual queiramos afiar,
A cada corte lhe feito...
Espalhamos o pó pelo ar!

A abelha pousa na flor
Sem o pólen massacrar,
O homem massacra o amor,
Sem nem ao menos pousar!

O passarinho faz o ninho
Sem a natureza incomodar,
O homem, sendo mesquinho,
Faz sua poluição imperar!

A formiga faz seu lar
Em união e eqüidade,
O homem a... Rapinar:
Direito e igualdade!

Até o animal predador
Satisfaz-se com a fartura,
O homem, em seu rancor,
Só para na... Sepultura!

O equilíbrio da vida
Tem por base o amor,
Sem disputa renhida
E sem almejar penhor.

Nem Jesus envelheceu
Neste mundo nefando,
Veio amar e... Morreu,
Como se estivesse pecando!

Pregou o eterno paraíso
Longe dos elos terrenos,
Profetizou o dia do juízo
Com julgamentos serenos.

Homens insensatos!
Copiem dos animais,
Não sejam ingratos
Acatem os seus iguais!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3846-6567

 
Autor
S.A.Baracho
 
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