Teu olhar, centelha ardente,
Queima a alma, prende a mente,
Num feitiço tão sutil,
Que vicia, é doce, é vil.
Teu toque, brisa envenenada,
Suave, leve, enlaçada,
Entre beijos e meu egoísmo,
Deixo-me cair no abismo.
E se é veneno o teu encanto,
Bebo a taça sem espanto,
Pois morrer de amor assim,
É um destino bom pra mim.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense