Tanto arde o seu peito,
como o seu mar,
não se chama verdade,
nem opta pela mentira como
companheiro de amor,…
é só uma sombra do que já foi,
aprova,
desagrada,
afasta quem gosta,
aproxima pelo desdém,…
é vítima dos próprios passos,
calcados com força na
areia molhada de um sítio de dilúvio,…
e para ele,
vociferar é o mesmo que ler,
ajudem-no a gritar é o que pede,
e comerá poesia,
como quem sorve
um resto de arroz bolorento,…
porque sim,
termino-o em chamas,
nesta criação sem porção
anónima,
do que seja