aos prantos eu medito
as lagrimas caem sobre o papel
até derreter ele todinho
sem sobrar um pedaço se quer
acalmo todo meu pranto
as lagrimas a enxugar
que derreteu todo papel
que a escrita iria colocar
começo a refletir
faço silêncio por um momento
e quando levanto a cabeça
vejo um papel em branco na minha frente
pego o papel para mim
para minha poesia colocar
mas quando começo a escrever
as lagrimas tornam a rolar
mas um papel molhado
poesia toda embaçada
pois aquele papel novamente
mas uma vez foi estragado
cessei o pranto novamente
mas um papel eu peguei
transformei as lagrimas em poemas
e o papel mais nunca rasguei
kleiton
Kleiton