Luso-Poemas
Poemas : 

As bombas da morte

 
Open in new window

Na calada da noite
O céu não adormece,
Com o zumbir das bombas da morte,
Na terra, tudo estremece

A vida fenece!
Oh, que pouca sorte
De quem, aqui permanece
Chorando pela alma que parte!

Partem almas
Pra não mais voltarem ao lar,
Varrido pela força das armas
Empunhadas pelas mãos que não sabem amar

Povo encurralado,
Refugia-se no seu próprio país,
E sob fogo cruzado
Ouve-se gritos e penosos ais

Cada bala disparada,
Cai corpo inerte
No lamaçal da morte,
E do lado de lá, faz-se ausente...

Reina total silêncio
Na consciência dos homens,
Surdos e mudos ao cavalgante homicídio,
Que os faz engolir os améns

Oro por ti, Israel
Oro por ti, Palestina.
Se fossem leves como barcos de papel,
Levar-vos-ia pra minha terra de Sicó e tina

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
103
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
As bombas da morte
Aconchegante calor do teu abraço
Um beijo embriagado
Doce imaginação do poeta
Não posso parar o tempo
Aleatórios
No aconchego do nosso doce lar
O arrame farpado cerca seu mundo
O princípio do fim da terra
Dotes do coração
Inspirações poéticas
Favoritos
O teu encontro com Deus
As arestas do tempo
Por onde anda o amor?
prisioneiro da mente
Mãe
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 14/03/2025 09:50  Atualizado: 14/03/2025 09:50
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8620
 Re: As bombas da morte
Diz-se:

"Se faz a guerra
pra
ter a paz."

Oh, que homens sem Alma!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre