Enviado por | Tópico |
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debypinto | Publicado: 06/03/2025 14:45 Atualizado: 06/03/2025 14:45 |
Participativo
![]() ![]() Usuário desde: 04/02/2025
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Mensagens: 30
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![]() Um poema que é, ao mesmo tempo, um olhar e um espelho. A forma como as palavras deslizam entre a contemplação e o efêmero cria um jogo fascinante entre presença e ausência, como se a poesia fosse um risco no tempo, sempre prestes a se dissolver. A metáfora das palavras lançadas em poças d’água é de uma beleza sutil e precisa como o próprio fazer poético, tão frágil e, ao mesmo tempo, tão necessário.
E se um dia a poesia cessar? O que será do mundo sem esse fio invisível que costura os silêncios e os sentidos? Se o poeta guardar sua voz, se a palavra secar antes de tocar alguém, o que restará? O mundo pode continuar girando sem poesia, mas será apenas mecânico, sem respiro, sem frestas por onde a alma escape. Um poema que deixa uma inquietação incômoda e necessária porque, no fundo, todos sabemos que sem poesia, ainda que continuemos existindo, deixamos de viver de verdade ![]() Beijinhos! |
Enviado por | Tópico |
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Nanda | Publicado: 06/03/2025 15:36 Atualizado: 06/03/2025 15:36 |
Membro de honra
![]() ![]() Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11168
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![]() Paolla,
Quanto mistério há na loucura e na alienação! Belo Beijinho Nanda |
Enviado por | Tópico |
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MÁRIO52 | Publicado: 06/03/2025 16:47 Atualizado: 06/03/2025 16:47 |
Muito Participativo
![]() ![]() Usuário desde: 24/02/2025
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Mensagens: 91
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![]() Poema intensamente introspetivo. Onde o eu poético divaga, por entre a complexidade das emoções.
Gostei muito, amiga Poetisa! Beijinhos. Mário Margaride |