Poemas : 

Para António MR Martins (91ª Poesia de um Canalha)

 
Escrevo palavra escrava
Que tua na minha deito
Sofri a dor de ser nossa
A tua pele que sangrava
Lágrima minha no peito
Me queima e a ti adoça

Louco o passo silencioso
Que dou meu assim leve
Infinito num menino mar
A rir-me com tanto gozo
Se ia ali chorando breve
Por mundo inteiro amar

Escravizo escrita palavra
Que nossa foi morte nua
A tua flor da minha igual
Semeada que mão lavra
Em terra esquecida crua
O poema sempre imortal


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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