Minha voz ficou presa
No pranto que não tive
Lavo-me em lágrimas
Pela tua indiferença
Navego no meu Veleiro de mil cores
Despejo as lágrimas da desilusão
No Mar da minha esperança
Por mares turbulentos naveguei
Enfrentei tempestades, e adamastores
Ancorarei em porto seguro
O meu Veleiro de mil cores
Pegarei seu leme,
Desfraldarei suas velas
Navegarei por mares revoltos
Deixarei que ventos e marés
O levem ao cais…
Da minha esperança.
Mário Margaride
Feveriro-2007
Adoro a poesia. E tal como um pássaro, voo nas asas das palavras, no patamar do meu sentir, e das minhas emoções.