África acorda aos poucos,
França já era...
O doce-mel já não pinga
Nas balanças do colono
África acorda aos poucos,
O luzir do diamante
Já não luz além fronteiras
Nem nas bancas do ocidente
Apagou-se as luzes acolá,
E foram acessas aqui, nas terras do sol,
Que toma conta do seu solo
E da barriga prenhe D’África
África acorda aos poucos,
Com a fartura em seus peitos de mãe-grande,
Crianças voltarão a ter barrigas grandes,
Grandes como jazigos de petróleo
França já era...
É o começo de todos os começos
Pra que África ande com seus próprios pés,
E viva seus próprios sonhos
Adelino Gomes-nhaca
Adelino Gomes