São os muros que se erguem
São os sinos que não tocam
São as folhas que se espalham
São os gritos que sufocam
São os silêncios que gritam
São as feridas que não curam
São as vozes que se erguem
São as mágoas que perduram
São as tristezas que ficam
São cicatrizes que marcam
São silêncios sufocantes
São as dores que eles provocam
São as estradas escuras
São as luzes que se apagam
São os sinais que perduram
São vozes...que não se calam!
Mário Margaride
25-05-2023
Adoro a poesia. E tal como um pássaro, voo nas asas das palavras, no patamar do meu sentir, e das minhas emoções.