Só um deles corta sem volta.
O bisturi e a pena pesam igual na mão.
Não há sentença para o que cessa,
nem para o que fica.
O que se perde não se desfaz,
escorre para um lugar sem nome.
Onde o silêncio aprende a respirar
sem pulmões,
desço as escadas até o osso,
quando a noite pesa nos olhos.
Nenhum deles é menos real.
Um pulso sangra sem tinta,
outro cede sob a luz.
A outra escreve o que sobra,
uma corta o tempo.
Uso duas lâminas.
Bem-vindos ao meu refúgio, onde desvendo os mistérios da mente humana através da neurociência e da arte da palavra. Sou uma simples pessoa que, nas horas vagas, se torna escritora, explorando o mundo através da observação. Amante das artes e da diversi...