Poemas : 

A ordem da desordem

 
Civismo em falta
Delinquência em alta,
O silêncio galvaniza a malta
No viver que a todos empata

Corações de ferro
Homens-ferras,
O mal que afecta todas as terras,
Por este, nada espero

Senão, o mar de lágrimas
Choros e lástimas
Nos corações em chamas,
Ceifados em melindrosos dramas

A ordem da desordem
A todos toca,
Enquanto governo desfoca a razão da causa
E opta passar à margem do ser das coisas

Perante vil corrupção dos homens,
Morre a civilização,
E a morte de todas as razões,
Será chorada ao longo de várias gerações

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
 
Texto
Data
Leituras
48
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 26/02/2025 21:27  Atualizado: 26/02/2025 21:27
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8588
 Re: A ordem da desordem
A ordem da desordem
Dada pelos sem ordens,
Mantem cativa
A razão e a verdade.

Enviado por Tópico
MÁRIO52
Publicado: 26/02/2025 23:46  Atualizado: 26/02/2025 23:46
Participativo
Usuário desde: 24/02/2025
Localidade:
Mensagens: 16
 Re: A ordem da desordem
Infelizmente é a ordem do dia. A falta de civismo e a desordem generalizada.
Muito oportuno texto.
Gostei.

Abraço, caro poeta.

Mário Margaride