Séculos de contrastes alarmantes
De fumos falantes
Que condenam o mundo
Ao “juízo final”!
Avalanche de poeira densa
Que nem espaço dá
As lágrimas de procurarem,
De reinvindicarem:
Paz.
Fumos falantes
Que até a armargura já armaram
De palavras,
Palavras de corpos perdidos.
São nomes
Carregados de chumbo
E que logo passarão à ação
E reação.
Por isso, deixem-nos sós
Com os “filhos de amanhã”.
Levem-nos para longe, por favor,
Destes <action men>!
Pelo menos, nos Jardins de Monet,
Sabemos que existem flores
E acreditámos que ainda existam cores
Carregadas de esperança.
Pelo menos lá
Sabemos que foram equívocos
De homens loucos
Que deixarão de existir nos tempos vindouros.
Revisão em 15fev2025_VanDblue.