Sempre foste o meu porto seguro
Sempre foste o meu lar
Assim é
Foi no teu âmago que aprendi
Como ser resiliente,
A ter esperança
A saber esperar
A perder a raiva
Que,
Por muito grandes que sejam as vitórias
As derrotas podem ser estrondosas
As vitórias são pequenas e efémeras
E são grandes as derrotas e permanentes
E eu sempre para aqui
A lamber feridas
Umas maiores que outras
Piores são aquelas que não saram
Pior são aquelas que estás a curá-las
E voltam a ferir-te no mesmo ponto
Chego à conclusão,
Que não querem mesmo
Que eu me levante
São mãos fingidas
Que me estendem
Não para me ajudar
Não para me erguer
Não para me salvar
Mas para me afundar ainda mais
Dá vontade de desistir
Quando se fica sem forças
Já nem essa criança
Que pega na minha mão
Com um sorriso do tamanho do Universo
Me dá um pouco de alento
Me dá um pouco de resiliência
Fico com a sensação que era melhor
Acabar com tudo de uma vez
Eu sei meu amor …
Mas…
Está tão difícil…
Continuar assim
Sem dar resposta.
Por favor meu amor
Dá-me uma bússola
Para eu saber
Qual o meu norte…
Qual a minha sorte…
Diogo Cosmo ∞
Continuarei resiliente, enquanto tiver forças irei continuar a publicar para que nada se perca