Sê livre,
Tal como esse vento,
Que te despenteia persistentemente,
O teu cabelo rebelde,
Tal como tu à nascença,
E que teima sempre a voltar,
À origem,
Sempre à origem...
Como se voltasse,
À origem de tudo,
Ao inicio da vida,
E começar tudo de novo,
Repetindo tudo outra vez,
Incapaz de alterar,
O mais ínfimo grão de areia,
Como se tudo,
Tivesse sido perfeito.
Mas final,
Quem é que tem essa verdadeira capacidade.
E resignarmo-nos,
A aceitar as coisas tal como estão,
Sem tentar ser perfeccionistas,
Coisa que nunca fomos,
Nem nunca seremos.
Quando não nos conseguimos alterar a nós próprios,
Tentamos mudar os outros,
Como se fossemos deuses do universo,
Ou eles,
Fossem os nossos peluches de estimação.
Seria tudo perfeito,
Sem necessidade de ser alterado,
Mas já com a aprendizagem,
De conseguir evitar,
Pessoas já naturalmente tóxicas.
Mas não,
Tudo se desfaz,
Em espumas de esperança,
Que uma a uma,
Morrem sobre a areia.
Diogo Cosmo∞
16-07-2016
Continuarei resiliente, enquanto tiver forças irei continuar a publicar para que nada se perca