Passou muito tempo,
Tu o do braço preso,
Óculos redondos de massa,
Com um laivo subtil de intelectual,,...
Com voz baixa,
Intuitos subtis de resgate,
E a roupa de sempre,...
Sei que voltaste num dos últimos comboios do entardecer,
Em silêncio e a fazer para que ninguém entendesse nada do passado,...
Evoquei os teus últimos dias,
E manténs o semblante carregado,...
Talvez já te tenha perdido,
E a revolução que venha seja agora azulada