Para aqui estou eu,
Mais uma vez enfiado nesta solidão,
Que me tortura constantemente,
Fazendo as minhas lágrimas,
Sussurrar-me para que eu as deixe sair,
E transformar as minhas faces
Em montes cortados rios de água.
Acompanhado aqui agora,
Por uma chávena de café
Que nunca mais termino,
Como pretexto de continuar,
Prá qui mais um pouco que seja.
É nestes momentos, de autopiedade,
Em que aproveito,
Para ir indo lambendo as feridas,
Do dia a dia.
Eles pensam,
Que a vitória é garantida,
Mas nunca conseguirão,
vencer-me,
Estarei sempre de atalaia,
a minha resiliência,
será a derrota deles,
vencê-los-ei um a um.
Nunca estarei completamente só,
Eles nem imaginam,
A forte aliada que tenho
Enquanto ela resistir e continuar,
A meu lado.
Sempre eu,
Mais ela…
Querida solidão!
Diogo Cosmo ∞
03:15 30-06-2024
Continuarei resiliente, enquanto tiver forças irei continuar a publicar para que nada se perca