O sabor desta tenra paisagem
É o melhor alimento dos meus olhos
A perfeição presente na margem
Do Rio Dão de vida aos molhos
A lareira crepita enquanto admiro
A bela tela da minha janela
Pela manhã sempre o meu retiro
Uma obra de arte sem sequela
O meu consultório mental
Onde esclareço e concluo sobre a vida
Por ela sempre acolhido sem igual
Quem a admira renasce e tem guarida
Dornelas, Mini-mesa
António Botelho