Traíste-te no mortal esmorecimento que a vida traz de ti..
És chama de um fogo que de alarve já não arde.
E a volúpia assassina, de uma vida de mentira,
que se espraia pela alma ao correr da madrugada..
E nada...nada se ajusta ao desajuste mundano
O tempo incerto de um teatro ao qual nunca
Sobe o pano...
São bastidores de um dependência viva...
E a pele despe-se ao cansaço,
da seringa espetada no braço
Injectando as trivialidades da vida....
Elis Bodêgo
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