Às vezes acontecem,
narizes a sorver,
uma pauta de música morta,
perdida na rua das quintas-feiras à tarde,….
e debruçamo-nos,
o miradouro recorta-se com
um tempero de sol,
um homem chateia-se com
o silêncio dos que o rodeiam,….
e então surgem,
voos,
invisíveis corações
a rasar os olhos,
as caras acabrunhadas,
e acontece o recomeço,
acontecem novas músicas,
que trazem a noite esperada