Na quietude da noite, onde o silêncio repousa,
Ela caminha, alma inquieta, de vida tumultuada.
Entre os gatos e as sombras, sua verdade se esconde,
Em cada passo, um eco, onde a luz não responde.
A família, sua âncora em mares revoltos,
Mas há um peso, um vazio, onde os sonhos se perdem.
A teologia, com suas verdades antigas,
Diz-lhe segredos que só os corações partidos sabem.
Desbravadora, mas com olhos cansados,
Entre o amor e a dor, sempre tão equilibrados.
O coração pulsa forte, mas a alma ainda chora,
Por um amanhã que nunca chega, por uma fé que se demora.
Em suas mãos, a força, mas no peito, um lamento,
A esperança é um sussurro perdido no vento.
E mesmo na noite mais escura, ela se ergue,
Procurando no abismo, algo que a console e a cega.
Grey