Poemas : 

AUSÊNCIA

 
.
.
.
Se um dia eu te esquecer
Não será culpa minha - amor
Foi o tempo traidor/sei
Que não quis me avisar/passou

Como  fina areia
Entre os dedos da mãos
Traiçoeiro que é
Nem vestígios deixou

Impedindo de eu  - te mostrar minha dor

Meus passo repensei na sua direção...
Me entreguei num reencontro com toda emoção.
Deparei-me então num raiar de ilusões
Refazendo chorar meu velho coração...

Se um dia eu te esquecer
Não será culpa minha - amor
Dos olhares, sentires, quereres, sonhares

Todas flores, e cores e brilhos colhi
Vês que pus no estribilho - do poema que fiz
Pra dizer-lhe; até hoje eu não te esqueci

Se-um-dia-eu-te esquecer
Não será culpa minha - amor
Dos olhares, sentires, quereres, sonhares

Todas flores, e cores e brilhos colhi
Vês que pus no estribilho - do poema que fiz
Pra dizer-lhe; até hoje eu não te esqueci

Meus passo repensei na sua direção...
Me entreguei num reencontro com toda emoção.

Deparei-me então num raiar de ilusões
Refazendo chorar meu velho coração

Ausência - porque razão tanta ausência...

Do tanto que lembra você
É tanto que lembra você

(Se um dia eu te esquecer)

Letra composta a partir duma base de clarinete/sax recebido do músico amiguirmão Miguel Cavalcante - agora em fase de ajustamento da métrica.
 
Autor
ZeSilveiraDoBrasil
 
Texto
Data
Leituras
41
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 13/02/2025 18:15  Atualizado: 13/02/2025 18:15
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3609
 Re: AUSÊNCIA p/ ZeSilveiraDoBrasil
A dimensão da ausência, motivo de poesia, motivo de música, motivo de lágrimas, motivo da saudade imensa, chega a ser do tamanho de tudo e sem saber a nada... ou amargo.
A suavidade, por vezes grosseira, destas palavras é dócil e quase se pode tocar, Faço-lhe a devida vénia, amiguirmão.