Luso-Poemas
Poemas : 

Se Afundar, O Mar É Branco

 


e quando já no mar não veja terra
que o peito não saiba
quão fundo moram as sereias
e se afundar
que seja uma pérola branca
numa ostra de papel
lacrada de tentáculos polvo
em maior reservatório de tinta


12-02-2025


 
Autor
AlexandreCosta
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
69
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
1
1
0
Recentes
Sem m(Ar)gens
O Ónus da Ignição
Se Afundar, O Mar É Branco
Estratos do Invisível
Título De Dois
Aleatórios
ADÁGIO EM SI... MENOR
ESPERA(NÇA)
UM QUÊ DE TANTOS E DE MIM
Salva(-te) Vidas
Ilusão Pura
Favoritos
Almas no Tejo
Ƹ̴Ӂ̴Ʒ A pessoa Errada Ƹ̴Ӂ̴Ʒ
MÍTICA
gaiola do abandono
Júlio Saraiva (34ª Poesia de um Canalha)
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
paollalopez
Publicado: 15/02/2025 16:34  Atualizado: 15/02/2025 16:34
Muito Participativo
Usuário desde: 13/11/2024
Localidade:
Mensagens: 87
 Re: Se Afundar, O Mar É Branco
Este poema é como um mergulho sem volta etéreo, intenso e repleto de imagens que nos puxam para dentro do mistério. A metáfora da pérola branca encerrada na imensidão da tinta é belíssima, quase um sussurro do mar sobre a criação e o destino. Há um lirismo que flui como as ondas, deixando no leitor o gosto salgado do desconhecido. Simplesmente fascinante!

Abraço.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre