Que a vida mal me quer
Ou traz dó e compaixão
Da morte que se mente
E me perde no que tiver
Tempo de mão em mão
Esquecido ou indiferente
As pétalas d'malmequer
Olhavam-se com paixão
No leito da sua semente
Há o silêncio que houver
Sabor acre a doce limão
Ceg'a poesia o demente
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma