E no silêncio veio a lembrança
De um amor que já não existe.
Um sussurro perdido na dança
Do tempo que passa e insiste.
Os olhos cerrados, a alma vazia,
O eco de risos que foram embora.
No peito, um resto de poesia,
Que o vento da vida levou sem demora.
Foi sonho, foi fogo, foi mar,
Foi tudo e depois foi nada.
Agora é só brisa a passar,
Uma memória em névoa calada.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense