Uma manta me cobre a noite enquanto carrego nos meus olhos sua imagem. Quase sempre você é meu ultimo e primeiro pensamento. Rogo, afinal que amplo esse amor para ser história.
A fonte da minha saudade não cessa, reaparece feito broto que força pra nascer, desabrocha, as vezes espinho as vezes flor, mas sempre único e incessante. Se veste de todos os sons, cheiros e circunstâncias. As vezes invejosa só queria ter-te as mãos nas minhas, como as pessoas que observo. Cobrir meu corpo no seu feito manta, e ser suficiente.
Quero a palma das mãos e o todo, engolir, atravessar, cobrir, dominar, acariciar e pertencer. Todos os sentimentos circundam meus pensamentos, uma ciranda de quem padece, ora foço ora corredeiras. Me firmo em resiliência e impaciência, dias sou ansiosa outros um transbordamento de confiança, sou a própria incompletude e sou amor.