Um desejo escondido, sutil,
Dança no peito, sereno e febril.
Ninguém o vê, ninguém o sente,
Mas queima em mim, latente.
Guardo em silêncio, sem revelar,
Um sonho que insiste em pulsar.
Se um dia o mundo o descobrir,
Será segredo ou irá florir?
Poema: Odair José, Poeta Cacerense