Memórias lindas,
Tão límpidas,
Como era o teu olhar,
Ora triste,
Ora brilhante,
Por vezes mais cintilante,
Do que qualquer outra estrela,
Em qualquer canto do firmamento.
Eram como rasgos de alegria,
Nascidos na melancolia do teu sorriso,
Tão suaves,
Como esses flocos de neve,
Que se colam à janela,
Virada para o mundo,
Do qual fujo,
Todos os dias.
És o meu papiro,
O mais precioso de todos,
Aquele que eu jamais,
Deixarei que fique perdido no tempo,
E na memoria dos demais.
É no meu regaço que te resguardo,
É na minha memória,
Que te escondo e protejo,
E sempre que a noite chega,
Liberto-te para que abras as tuas asas,
E voes a meu lado.
Pois sempre que me deito
Onde quer que seja
E caio no sono,
Leve ou pesado,
É comigo que dormes todos os dias,
Nos quentes,
Nos frios,
Ou nos dias de tempestades.
É aqui no meu leito,
Que repousamos,
Todas as noites,
Abraçados um ao outro,
Como se não houvesse,
Amanhã.
Diogo Cosmo∞
13:55 12-01-2025
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