Poemas : 

A terrível espera… do Sim ou Não!?

 

Depois,
Daquele primeiro beijo,
Que me deste,
Cheguei a casa,
Totalmente eufórico.

Eu queria cantar…
Dançar…

Eu queria pular,
E apanhar a rosa mais bela,
Entre as estrelas,
Para no dia seguinte,
O teu cabelo enfeitar.

Queria conseguir apanhar,
Todas as estrelas do firmamento,
E deposita-las no teu quarto,
Para iluminarem e velarem,
Durante o teu descanso.

À noite mal dormi,
Sentia o peso de cada minuto,
A carregar,
Nas minhas pálpebras,
Para que eu deixasse,
De resistir…
Ao cansaço da espera,
E me entregasse ao mundo,
Dos sonhos,
Mas não,
Desta vez,
Eu preferia sonhar,
Bem acordado.

O meu coração,
Batia desenfreadamente,
Perante a espectativa,
Indeterminada do…
Sim…
Ou Não…

Esperei por ti à porta
O meu coração fervilhava
De espectativa do,
‘…e agora… o que dizer… o que fazer’

Reconheci-te ainda ao longe
No meio daquela amálgama de gente
O teu andar parecia diferente
A cada passo que davas
Aumentava a minha tormenta.

Estendi-te a minha mão
Um pouco a medo,
E para meu grande alívio
A aceitaste e de imediato senti
os nossos dedos entrelaçarem-se
ternamente uns nos outros
e apertaste com carinho.

Foi através da tua mão
Que senti a tua energia
A fluir por todos os meus poros.

‘Sempre gostei de ti…’
“Sim… eu sei… e eu também,
Desde o primeiro dia…”

Foi então,
Que nesse dia,
Que chegamos à conclusão,
De que não existia qualquer razão,
Para nos continuarmos a esconder,
Um do outro.

Sem que o soubéssemos,
O cupido há muito tempo,
Que nos havia trocado,
As voltas ao nosso destino.

Foi a partir desse momento,
Que aprendemos a falar,
Simplesmente com o olhar.


Diogo Cosmo ∞
12:47 22-10-2024
Belém Jardim

 
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DiogoCosmo∞
 
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