Quando tudo te sai do controle
E nem já o chão sentes debaixo dos pés
Não é porque te estejas a elevar
Tampouco estejas mudando de frequência
É porque não estás alinhado com a tua espiritualidade
Há muito escolheste viver na matéria
Num mundo de vícios e promiscuidade
Foste tu quem traçou o teu destino
Cocriaste as teias do teu karma
Lá fora, a vida sorri a quem passa
E tu refém do teu orgulho e cobardia
Em mãos, um acordeão de traumas do passado
Escondido atrás duma máscara de ego
Com ela te proteges de ti mesmo
Negando a tua vulnerabilidade
No meio de tanta turbulência
Não se ajuda quem não quer ser ajudado.
Maria Fernanda Reis Esteves
Setúbal