Poemas : 

Para HelenDeRose (80ª Poesia de um Canalha)

 
A poesia sangrada pura
Escorrida de pedra dura
Ia fermosa e não segura
Que da mulher insegura
Doce mel em vil tortura
A chorava de amargura

Tanto bate que até fura
Vive e a lápide perdura
Céu tingido de candura
Por pincel que o rasura
Com tua palavra futura
Que um doido murmura

De duvidosa estrutura
Orava com tinto o cura
A lengalenga que dura
O alquimista tinha cura
Desta farsante aventura
Em noite de lua escura

Não saboreava a cultura
Do broto da escravatura
Ido no medo da bravura
O que vida à morte jura
Julgava numa boa altura
Lágrimas mães d'agrura



A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
AlexandreCosta
Publicado: 07/02/2025 16:19  Atualizado: 07/02/2025 16:19
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 Re: Para HelenDeRose (80ª Poesia de um Canalha)
sai da voz uma fervura
de palavras sem secura
haverá de ser cultura
ao olhar que as segura


Um abraço e bom fim de semana!