Poemas : 

Um Amor Sem Tempo

 

Um dia…
Sonhei…
Sonhei que estavas deitada
na minha cama,
Aproximei-me lentamente
Desse leito,
Onde repousava
A minha guerreira.

Suavemente
Estendi a minha mão,
Até chegar ao teu cabelo,
Feito de veludo,
Mesmo a condizer,
Com os teus olhos
Feitos de avelã.

O teu cabelo parecia flutuar,
Ao sabor da brisa,
Nascida,
No teu respirar.
Por instantes,
Meu amor …
Limitei-me a ficar ali,
Simplesmente a teu lado
Totalmente maravilhado
A seguir com o olhar,
Cada milímetro da tua nudez,
Oh …
Como é sublime,
E leve … o teu respirar.

Meu amor,
Nem imaginas como é terrível,
Ter-te ali …
Tão perto …
Mesmo ao alcance da minha mão
Querer…
E não poder
Simplesmente tocar-te.

Meu amor,
Nem imaginas
Como é terrível,
Sentir o calor da tua respiração,
Tão perto da minha boca,
E ver …
Que não a consigo alcançar,
Para nela,
Poder depositar,
A ternura de um doce beijo

Então por instantes
Fecho os meus
Olhos marejados
Limito-me a recordar
Para não me esquecer
De cada curva tua
Do calor da tua pele,
Do teu sorriso
Do brilho dos teus olhos
Nos momentos de sedução
Nos de sôfrega paixão.

Meu amor,
Meu amor,
Suavemente
Estendi a minha mão
Até chegar ao teu cabelo
Feito de veludo,
Cor de avelã.

Meu amor,
Por favor não acordes ainda
Deixa-me sonhar
Um pouco mais que seja
Até que o sol apareça.

E ao nascer do sol
Bem sei,
Que mais uma vez,
Fugirás de mim.

Não faz mal
Meu amor…
Amanhã cá estarei
De novo
Para mais uma vez …
Simplesmente sonhar.


Diogo Cosmo ∞
Para o meu eterno AMOR,
À minha doce ‘CRIS’
Odiáxere, Lagos
04:33 07-09-2024

 
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DiogoCosmo∞
 
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