Poemas : 

Para Pedra Filosofal (84ª Poesia de um Canalha)

 
Tempo, esse tão louco e seco olhar
Ou verbo que trespassava a página
Em dias cobertos de noites e fados
Teus versos vão silenciosos no mar
Escritos a tempestades de má sina
E ali em vento de ondas embalados

Os sorrisos das lágrimas que caíam
Salpicados nas mãos ainda crianças
Contaste-os com mil grãos de areia
Um a um em palavras que nos liam
A vida seguida de vida, esperanças
E nós por cá, à espera, vida e meia

O pedaço de mundo também nosso
Onde tinta escorrida de sabor doce
Mesclada em aroma que puro rimo
Te vestia o orgulho de carne e osso
Com ar de mãe qu'a vida te trouxe
Ainda navega nesse teu mar ázimo


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 18/02/2025 12:20  Atualizado: 18/02/2025 12:20
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11155
 Re: Para Pedra Filosofal (84ª Poesia de um Canalha)
Excelente poema!
Um abraço
Nanda


Enviado por Tópico
ZeSilveiraDoBrasil
Publicado: 19/02/2025 02:28  Atualizado: 19/02/2025 02:31
Administrador
Usuário desde: 22/11/2018
Localidade: RIO - Brasil
Mensagens: 2409
Online!
 Re: Para Pedra Filosofal (84ª Poesia de um Canalha)
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"Ou verbo que trespassava a página
Em dias cobertos de noites e fados
Teus versos vão silenciosos no mar"


Li este poema homenagem com uma alegria igual de quando a Magda me presenteou com o convite de eu escrever o Posfácio do seu interessantíssimo livro de crônicas 'Episódios Geométricos'. Interação Brasil X Portugual gravado para posteridade e que à época até o presente, lembrar me deixa muito lisonjeado. O que tens feito, amiguirmão, lembrar dos grandes colaboradores desta casa com um poema é um feito poético muito bonito.
Bem haja!

Aquele abraço caRIOca!