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Boca de trapos

 
Detonei a pouca paciência que me resta
Na esperança de me libertar da ansiedade
Há coisas que se agravam com o tempo
E até não melhoram com a idade
Já fiz de tudo para me convencer
Que o meu destino é a solitude
Onde impera a paz e a saudade
Ouvir a voz do silêncio é uma virtude
Não tenho como ser boca de trapos
Nem com quem falar da vida dos vizinhos
Dentro de portas, sou só eu e o meu gato
Já só falamos com os passarinhos.

Fernanda Esteves
Setúbal
 
Autor
Nanda
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Enviado por Tópico
Barbozza
Publicado: 03/02/2025 12:37  Atualizado: 03/02/2025 12:37
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 Re: Boca de trapos
Nanda, querida poeta, é essa falta de paciência, em muitos casos, que nos expiram a escrever nossos sentimentos em versos-, abraço.