A nostalgia do silêncio,
De não estares aqui,
De não poder apanhar as tuas lagrimas,
Antes de elas tocarem no chão.
E com elas saciar a minha sede,
De um pouco de ternura,
De um pouco de amor.
É verdade continuo nesta amargura,
Mas…
Porque raios,
Sofro eu sozinho.
Vamos lá,
Vamos deixar,
Que o amor nos encontre,
Se for capaz,
Mesmo que nos traga um pouco de sofrimento.
Mas…
Que seria da vida,
Sem a aventura,
Sem a incerteza,
Sem a ternura do momento,
Do sim…
Ou…
Do não?
Encontramo-nos na hora errada,
Mas com hora marcada.
Tu para um lado,
E eu…
Para o outro.
Eu para ficar,
Tu para embarcar.
É tal e qual…
Como nos filmes românticos,
Alguém fica sempre,
Com uma lagrima bailarina,
Sempre que alguém.
Querido parte.
Diogo Cosmo∞ Aeroporto 22-07-2024