Poemas : 

As Rosas e os Espinhos

 
Não existem palavras que definem
Essa angústia que agora me devora.
O quê vês, essa máscara cá fora,
São pinturas que a mim somente oprimem.

Lembro a pomba que tomba em águas mornas
Lembro do astro quedado em berço marinho
Ferro fundido moldado em bigornas
Filhotinho abandonado no ninho.

A saudade é severa senhora
Que insiste a nos castigar de mansinho
Quando a felicidade vai-se embora
Após a última gota de vinho.

Parece que são forças poderosas
Que tem me desviado dos caminhos
Onde tenho colhido poucas rosas
E mais me machucado com os... Espinhos!



Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
33
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Nininha
Publicado: 02/02/2025 14:43  Atualizado: 02/02/2025 14:43
Membro de honra
Usuário desde: 14/04/2016
Localidade:
Mensagens: 1781
 Re: As Rosas e os Espinhos
Olá Gyl!
Que belo hino à saudade
Que sorte beberes do vinho
Mas nada nos cura da vanidade
de nada serve se estamos sozinhos...

Abraço apertadinho e beijinhos mil...Gyl