Escrevo histórias porque mas dão,
sim,
a manhã levanta-se,
a noite lamenta a roupa velha,
as rugas desnecessárias,…
e à porta,
após dois baques suaves,
encontro uma criança perdida,…
fala-me do além,
que o mundo se põe a jeito
de levar com almas inconsequentes,
e ao afastar-se faz-me o gesto da paz,…
começou a chover,
voltei para a minha parca habitação,
e sentado a escrever encontro-me
em versos de prosa,…
sim,
dão-me histórias como estas,
e eu faço delas rebordos de solidão