As vezes douro cápsulas pirulinas
Na intenção de Miro beber,
Há perigo nas creches, conselhos, esquinas
Verdades que ninguém ousa dizer.
Vejo sempre o homem aranha
Pintando as paredes dos edifícios
No instante que a classe política ganha
Sem pudor ou sacrifício.
Ela me falou de namoro
Servindo café, pão de queijo e bolo
Pra mim com ela é tudo tão incomum,
Sabe bem que me dedico em dobro,
Amar não exige sacrifício algum
Na rádio notícias do fim da escala 6X1.
feradapoesia