Caminham sob o peso de olhares,
vida reduzida a dígitos frios.
Gestos ocos, ecos de frieza,
palavras recicladas ressoam;
expressões petrificadas, gestos vazios.
Almas sombrias imitam,
a imagem se desintegra.
Erguer-se: o desafio,
sorver o elixir dos abismos.
Desbravar caminhos ocultos,
criar cantos autênticos,
novas veredas que conduzem ao infinito,
um vasto prado onde cada voz
ecoa com sua verdade.
A criatividade floresce
em cada alma, diamante.
Sou um viajante do olhar, com histórias que se revelam entre lentes e versos. Imigrante em Portugal, trago comigo a saudade do que deixei e o encanto do que encontrei. Amo a poesia que pulsa nas entrelinhas, a música que ecoa nas sombras e a fotografia...
resistência
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