Poemas : 

Cabo

 

encalhada entre sulcos
de areia movediça

a concha já sente
o arrepio salgado
a invadir-lhe cada poro

chegou a pequena morte
da espera
e silêncios turbulentos
pintando as nuvens
com o brilho branco e difuso –
- reflexos de ânsia

enquanto desce
degrau a degrau
a escada sem mapa
que a sombra ilumina
e onde tem mão ainda.


 
Autor
Paulo-Galvão
 
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Enviado por Tópico
beijadordeflores
Publicado: 27/01/2025 07:38  Atualizado: 27/01/2025 07:38
Da casa!
Usuário desde: 26/10/2024
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Mensagens: 209
 Re: Cabo
Pena estarmos numa.fasd aqui no luso em que poemas simples e cativantes como este passam rm branco
Gostei