Ao ouvir certa melodia, cerro os olhos
Vislumbro uma cauda de baleia
No imenso oceano que relampeja
E o proeminente som que oiço é o trovão
Que se renova e de alegria se regozija.
Adoraria ser aquela baleia
Encontrar-me subitamente naquele cenário
Sentir a paz do mar já em calmaria
E poder usufruir daquele imenso banho.
Não seria apenas o maior dos mamíferos
Também seria o mais belo ser
Não me alimentaria só de krill
Mas também do carinho do biólogo marinho.
Meu único terror seriam os tubarões
E os homens que estão na baleeira
Aguardaria pela ajuda da Greenpeace
E pela vinda da guarda-costeira.
Minha plena liberdade ousaria
E finalmente chegaria à terra de Paikea
Ali seria a verdadeira rainha dos mares
Por fim minha cauda de Deusa maior
Afogaria todos os meus males.