Uma coisa,
A banalidade de uma roupa,
A desenvoltura de um pássaro a voar no céu,
Tu a respirares afanosamente,...
São o que faltar pro fim do dia,
E tenho tanto para acabar de te dizer,...
Descobri o formato esquálido das paisagens,
O esquecimento de uma bebida a inocentar-nos do pecado,...
Descobri o formato dos pomares de mortos,
Que povoam os sonhos que me permito ter,...
Mas há uma coisa,
A que não chego,
Acho que já lá estás,
Pelo menos sonho-te assim