O Aeroporto Charles de Gaulle
A última vez que visitamos Paris, foram grandes emoções, durante o percurso de trem, passamos a noite num vagão até confortável, chegando em meio a flocos de neve, na estação central da cidade, parecendo cena de filme!
Dessa vez aproveitando a nova ponte aérea Salvador x Paris e percorremos dez horas de viagem, até que confortável, se considerarmos o tamanho da poltrona.
Pousamos no aeroporto Charles de Gaule, a temperatura caiu de vertiginosamente, estando, pois no inverno europeu, o que achamos bastante interessante, onde muitas pessoas daqui do Brasil, não conseguem se adaptar, entretanto, no nosso caso é o contrário, porque do frio a gente se protege, se agasalhando, mas do calor, não tem proteção, somente o protetor solar para evitar queimadura, o restante é muito sol no juízo.
Deparamo-nos logo com uma espécie de bondinho, logo saindo do avião, a pessoas se dirigiram para lá e quando chegaram ao destino, muita gente ficou perdida, inclusive os franceses.
Procuramos o serviço de bagagem, contudo não tinha informação suficiente, só uma mulher “orientando” a fila bastante agitada.
Ela praticamente nos empurrou, para seguirmos onde achava que seria a entrada, mesmo a gente dizendo que era para ficar na cidade e não sair para imigração.
Depois de muito custo ela apontou para fora e a gente seguiu novamente as placas, conseguindo, enfim, achar o setor de bagagem.
Vocês acreditam que a demora foi tanta para localizar as malas que elas estavam juntinhas esperando a gente, parecendo dois cachorrinhos!
Achamos a saída e queríamos ir de metro, porque Paris é bem distante do aeroporto, causando para todos e todas muita dificuldade.
Como já havíamos pesquisado sobre o assunto, sabíamos como fazer, mas não imaginávamos o tamanho da dificuldade, pois pegamos três trens, um RER e dois chamados metrôs.
Falando nisso o metrô não é essa beleza, é bem antigo, mas conservado, messe interim dos veículos de transporte, tem muitas escadas, é degrau para tudo quanto é lado, carregando mala pesada, imagine?
Encontramos até um brasileiro, acontecendo muita resenha e risos, porque brasileiro quando encontra brasileiro no exterior é assim, muita História!
Mas deu certo e a economia foi boa, contudo na volta, com certeza iremos de taxi.
Foi o que aconteceu, a gente marcou o horário, e o taxi, muito sofisticado parou na porta do nosso hotel, a gente já estava imaginando a gincana que teríamos que fazer , deixamos já o check-in, feito, para não ter mais confusão, mas nesse aeroporto, o que não falta é isso: confusão, ao invés dele facilitarem, para os passageiros, eles “facilitam” para eles!
Depois de acharmos o local do embarque, a gente foi para a fila despachar as malas.
O susto foi grande! Quando não tinha ninguém para fazer isso, a gente mesmo tinha que digitar todas a informações e pesar o material, foi um tal de bate-cabeça dos passageiros que você nem imagina, na minha visão está muito errado isso, um aeroporto tido como um dos melhores e organizados do mundo, fazendo as pessoas passarem por essa situação tudinho em francês!
Quando pegamos o avião de retorno e pousamos aqui no Dois de Julho, que chamam agora de Luiz Eduardo Magalhães, foi tudo muito rápido e assertivo, independentemente do idioma.
Ponto positivo para a nossa terra, que apesar das nossas dificuldades, os turistas estrangeiros que não falam nada da nossa língua, também não tiveram dificuldades.
Marcelo de Oliveira Souza,IwA