não considero
a dimensão do tempo,
sim, a do querer;
em arrebatamento,
coleciono na alma
a magia dos astros;
há muitas noites
conjecturo que cavalgo
no céu do teu corpo;
num entressonhar
de desejo e paixão
vislumbro que:
teus olhos,
em devaneios,
refletem o meu;
teus lábios,
num linguajar velado,
sussurram ode ao amor...