Que a poesia não tema
ser mais que o silêncio —
que ela ecoe
o eterno que se desfaz
e o efêmero que persiste.
Há vida nos sentidos
que ousam transbordar
do que cabe nos olhos,
que dançam à beira do abismo
e sorvem a fonte dos mistérios.
Que cada palavra seja lume,
estrela que ascende
e, mesmo ao cair,
persista em faísca,
a incendiar o invisível.
O mundo não termina na pele
nem silencia no som.
Ele vibra no intangível,
nas frestas do improvável,
na coragem de existir
em verso,
em caos,
em tudo.
Bem-vindos ao meu refúgio, onde desvendo os mistérios da mente humana através da neurociência e da arte da palavra. Sou uma simples pessoa que, nas horas vagas, se torna escritora, explorando o mundo através da observação. Amante das artes e da diversi...