Mais um ano se encerra em doce brisa,
Ciclo que passa em tempo tão ligeiro,
Como folha que o vento suaviza,
E se despede em voo derradeiro.
No peito guardo um eco verdadeiro,
De cada riso, luta e cada aurora.
As dores, lições; o amor, um luzeiro,
Que a alma aquece e nunca se demora.
Gratidão é a luz que nos conduz,
Por cada passo dado, mesmo incerto.
Por cada sonho, mesmo que distante.
Pois no horizonte há sempre nova luz,
E em cada fim há um recomeço certo,
Promessa viva de um novo dia radiante.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense